terça-feira, 14 de abril de 2009

Pânico no Shopping

No último sábado, minha namorada foi até o Shopping Barra para comprar uns utencílios pessoais.
De repente, houve um corrre, corre generalizado, pessoas caindo, uma gritaria generalizada, um quebra, quebra geral. Um grupo de jovens que estavam envolvidos na confusão, foram detidos pelos seguranças, e entregues a autoridade policial.
Quando perguntados sobre o que estava acontecendo, os seguranças disseram que era um grupo de marginais do bairro do Calabá, que estavam tentando fazer um arrastão.
Hoje terça, dia 14 de abril, foi divulgado nas rádios que os jovens eram de classe média, moravam em bairros nobres da capital e fazem uso demasiado de drogas.
A polícia já tem notícia dessa nova modalidade de crime, tanto que o Shopping Salvador, tomou uma atitude drástica, apartir de agora, nenhum menor entrará nesse estabelecimento sem o acompanhamento de um responsável.
Em suma, no momento do incidente foi atribuído aos pobres e negros do Calabar, a responsabilidade do ocorrido, quando na verdade, quem praticou o crime foi uma guangue formada só por granfinos.

4 comentários:

  1. Há tempo que convivemos com os "rebeldes sem causas". No final das contas, eles sairão ilesos desse episódio, com boa cobertura familiar, e nós seremos os otários outra vez.

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  2. É o caso clássico do sujeito suspeito. Gostaria de ter bola de cristal para prevê quando a ignorância e o preconceito irão acabar.

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  3. Sempre alegam que esses "rapazes" sofrem de algum distúrbio psíquico ou apenas estavam brincando. Se fosse uns pretinhos de sandália já estariam engrossando os números dos sujeitos mortos pela polícia.

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  4. Quando se trata de pessoas de classe média envolvidas em vandalismo é muito mais fácil inocentar o culpado. O perfil suspeito atribuido aos pobres que vivem em periferia é aceito sem questionamentos pela sociedade.
    Que país é este ?

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