domingo, 22 de março de 2009

O Caos da Saúde Pública

No último final de semana prestei socorro a um familiar, e tive a infelicidade, de leva-lo ao Hospital Enerto Simões Filho situado no bairro de Pau Miúdo. Logo me deparo com uma ambulância na portaria e ao lado uma auxiliar de enfermagen, discutia com o motorista cuja obrigação era levar o paciente para uma outra unidade médica, ms o mesmo se negava a faze-lo, com a justificativa de que não tinha a liberação assinada pelo medico que atendeu o paciente.
O impasse esta formado, a auxiliar entrava e saia a todo instante com a liberação na mão, sem a tal da assinatura e o motorista resmungando que estava com sono, e criticando a imcompetência tanto da auxiliar, quanto a do médico e nesse meio termo, a paciente agonizava do lado de foea do hospital. Resultado, levaram-a para parte interna da emergência, numa cadeira de rodas bem, eu diria de rolimãs devido ao estado de desgaste. Isso é só o início da peligrinação que iriamos passar.
O meu primo estava com a taxa glicêmica de 502 teria queser atendido às presas mas a burrocacia, exigia que fizessemos a ficha de entrada. Até ai tudo bem, se a atendente que estava lendo revista me perguntasse as coisas de praste como: endereço, nome do paciente, telefone essas coisas.O absurdo, é que ela queria que o paciente fosse até o guicê para dar as informações necessárias realmente a noite prometia.
Finalmente entramos, e se arrependimento matasse haveriam dois cadáveres ao invés de um.Gente por toda parte, jogada de qualquer forma pelos corredores fétidos e úmidos.
Pergunto-lhes caros blogueiros qual é o ser humano que não aumenta a gravidade de sua enfermidade, diante desse cenário.
Pergutei ao segurança da portaria, quantos médicos estavam de plantão naquela noite e ele me respondeu que só dois clinícos compunham o quadro. Não tinha cirurgião, pediatra, ortopedista e nenhum outro especialista.
Como , em pleno final de semana, que sabido de todos que as ocorrências aumentam nesse período, os governantes não aumentam o quadro funcional destas unidades? A quem interessa realmente que essa situação chegue ao estado que se encontra? Eles querem manter o controle populacional deixando o povo pobre morrer a mingua?
Na esfera nacional não muito diferente, no Rio de Janeiro por exemplo, uma mulher foi diagnosticada com um tumor do lado esquerdo da cabeça e os médicos operaram o lado direito resultado a mulher foi a óbto. Meses antes, um homen teve a perna que era a boa, amputada.
Talvez esses sejam reflexos da qualidade de ensino do país, que não investe na qualidade e sim na quantidade. E o pior, senhoras e senhores é que este filme, ainda tem a segunda parte.
Lembram- se daqueles estudantes de medicina do interior do Paraná que invadiram a emergência do hospital com bombas e rojôes. Pois é ! Eles estam chegando.

4 comentários:

  1. Jorge, a saúde em geral, tanto a pública quanto a particular está um caos. Claro que quem é pobre sofre muito mais. Os hospitais públicos são os verdadeiros açougues. Os médicos são mal educados, são desumanos, enfim, despreparados.

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  2. Um dia o Brasil terá a saúde acessível a toda a população. Não podemos chamar de pública uma saúde cujo acesso não é aberto ao público. O pobre que, teoricamente é o que mais necessita de cuidados médicos pelo fato de se exporem mais aos riscos de doenças, são os que menos deles dispõem.

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  3. Belo final!!!

    Quando vejo os estudantes de medicina transitanto no Hospital das Clínicas, fico rezando para que as pessoas tenham bastante saúde daqui pra frente!

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  4. Acompanhei o óbito de um familiar meu no hospital Ernesto Simões, no início deste ano, por causa do atendimento de péssima qualidade. Há problemas com o número de leitos, com a qualidade da refeição, com o tratamento aos pacientes... A população de baixa renda fica à mercê dessas "casas de saúde". É uma verdadeira roleta russa!

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